Devido ao seu diâmetro homogêneo (40 micras) e da ausência de qualquer irregularidade em sua superfície, as microesferas de PMMA não são fagocitadas pelos macrófagos, isto é, não migra, permanecendo no local injetado e minimizando as já incomuns reações adversas.

Após seu uso, além do volume do material aplicado, ocorre a formação de colágeno, melhorando a textura da pele e a firmeza e sustentação do tecido.

Para a volumização, o PMMA é aplicado no músculo glúteo máximo, promovendo um resultado expressivo e imediato na grande maioria dos casos, ao contrário de outras substâncias, como o ácido hialurônico corporal, este apresentando resultados muito inferiores e a um custo maior. Quando indicado, uma complementação terapêutica poderá ser feita após 3 meses.

Após o tratamento deve-se evitar a prática de atividades físicas, massagear a região ou expor-se ao Sol por 14 dias. É comum a sensação de dor no local, como se tivesse “malhado” muito, com redução progressiva do incômodo dentro de 72h. Na grande maioria dos casos não há necessidade de afastamento do trabalho.

O mesmo produto, utilizado em uma concentração e em um plano de aplicação diferentes, é empregado para a promover a estimulação do colágeno, técnica denominada BioSculpt®. Assim como outros bioestimuladores, é comum a necessidade de novas sessões com o intervalo mínimo de 30 dias.

Também é muito eficaz no tratamento das celulites e depressões cutâneas decorrente de fibroses subdérmicas, sendo que o BioSculpt® é antecedido pela subscisão, que é uma técnica em que se emprega uma agulha específica para descolar as fibroses. Nesse tratamento é comum a ocorrência de hematomas, sendo recomendado, além das precauções citadas para a volumização, o uso de curativo por 3 dias, short compressivo por 3 meses e evitar a exposição solar enquanto a pele estiver com hematoma.